O efeito imediato após Taylor Swift ter comprado seu catálogo
Fonte: Rolling Stone Brasil
Por Dumont FM
04 de Junho de 2025 às 14:05
Como noticiado, Taylor Swift enfim adquiriu as masters (gravações matrizes) de seus seis primeiros álbuns de estúdio. Taylor Swift (2006), Fearless (2008), Speak Now (2010), Red (2012), 1989 (2014) e Reputation (2017) estavam em posse de sua antiga gravadora, Big Machine Records, vendida ao empresário Scooter Braun — que, por sua vez, comercializou a obra para a Shamrock Holdings.
Sem sequer ter a chance de adquirir o material, Swift chegou a regravar os discos no que chamou de “Taylor’s Versions”, como forma de obter para si os direitos sobre as músicas. Os fãs apoiaram a iniciativa comprando e ouvindo apenas as novas versões.
Agora, isso não é mais necessário. Taylor enfim tem por direito aquilo que é dela. E a repercussão já é enorme: o público voltou a escutar em peso as versões originais de seus primeiros álbuns, conforme revelado pelo Spotify.
De acordo com dados enviados pela plataforma de streaming ao The Hollywood Reporter, o número de streams de todos os seis discos originais pelo menos dobraram na sexta-feira, 30 — data em que o acordo foi anunciado —, em comparação à média dos dois meses anteriores. Não temos números, apenas as variações percentuais, mas é possível ter uma ideia do impacto:
Speak Now, terceiro álbum de estúdio, teve o maior pico individual: 430% de aumento em streams;
O disco de estreia homônimo, de 2006, e Reputation, ficaram em segundo e terceiro lugares, com 220% e 175% de aumento, respectivamente — e, curiosamente, são os dois trabalhos que ainda não haviam sido regravados; Fearless, Red e 1989 cresceram 160%, 150% e 110%, respectivamente; Como um todo, o catálogo de Taylor Swift no Spotify teve um crescimento de 40% na data do acordo.